24 de mai. de 2011
DA FALSA AUTORIDADE PARA A AUTÊNTICA AUTONOMIA - 24/05/11
Visões Mensais Maio de 2011
DA FALSA AUTORIDADE PARA A AUTÊNTICA AUTONOMIA
Mensagem de Dana Mrkich, 12 de Maio de 2011
Vou ser honesta. Foi difícil arranjar espaço para escrever estas Visões Mensais. Sim, eu esqueci o conselho das Visões de Abril para me conectar com o meu ponto interior zero e andei a pairar fora do meu Vórtice cerca de uma semana. Quantas vezes escrevi “não deixeis que os eventos externos determinem a vossa realidade?” Todavia, algo me levou verdadeiramente para fora de mim no Primeiro de Maio: O anúncio oficial de que Osama tinha sido morto e as celebrações seguintes pelos patriotas a agitarem as bandeiras que tinham finalmente expurgado o mal para fora da sua casa e tinham jogado ao mar, onde ele pertencia. Os bons rapazes Super-Homem marcaram um golo na equipa “Verdade, Justiça e o Caminho Americano” e o mundo podia dormir um pouco mais naquela noite. Hmmm…
Deixando o tópico do debate de lado “Ele está morto ou não? Já estava morto há anos?”, alguém ouviu alguma corrente das notícias comentar sobre a surpreendente quantidade de datas indicando que talvez Osama e a Al-Qaeda não estivessem por detrás do 9/11, mas que podia haver muitas outras forças com outras agendas a operar lá? Alguém ouviu alguma corrente dos media mencionar quantos civis inocentes, jornalistas internacionais e tropas têm sido mortos no Afeganistão e no Iraque desde a “Guerra do Terror” dos US e coligações – estima-se que o número seja 303 vezes a quantidade de pessoas mortas no 9/11!!! Estamos a falar de quase um milhão de pessoas!! (Podeis encontrar alguns números interessantes apoiados por fontes oficiais, aqui: http://www.unknownnews.net/casualties.html)
À medida que as massas da população se uniram numa dança Sombra colectiva de “o gajo mau está morto”, as nossas tendências pessoais para projectar para o Outro tudo o que negamos e tememos estava visível num farol alto. Na realidade, nada, seja ao nível pessoal ou global, é tão a preto e branco. Não existe “nós e eles”. Raramente a história dos bons e dos maus” é tão clara como os filmes nos levaram a acreditar. No entanto, o Primeiro de Maio mostrou que nós ainda gostamos de um bom filme desde que todos vivamos felizes para sempre, sem nenhum pensamento real ou acção consciente ou questionamento da nossa parte. As causas reais do nosso terror podem ainda estar à espreita nas sombras, mas apontar para outra pessoa que acreditamos ser “realmente má” faz-nos sentir aliviados, como se isso de algum modo nos absolvesse de qualquer maldade como essa.
Na realidade, tudo o que fazemos é abdicar da nossa responsabilidade (três palavras que surgiram muitas vezes esta semana) de descobrirmos as verdadeiras causas dos nossos problemas a fim de podermos encontrar soluções reais poderosas para os nossos sonhos e desejos. Porque fazemos isto? Tão assustados como estamos a viver com medos e restrições, estamos ainda mais assustados de vivermos na verdade com autêntica liberdade?
E, em poucas palavras, foi isto que realmente me desequilibrou esta semana passada, a ponderar quantas pessoas neste planeta escolhem ainda, inconscientemente, a ilusão da liberdade à custa de muito, pelo contrário, não somente para eles mesmos mas para milhões de outros? Contudo, como podemos escolher uma porta alternativa ou uma percepção da realidade se não vedes ou não acreditais nela ou pensais que a vossa porta é perfeitamente boa? E quem somos nós para julgar, de qualquer maneira? Não dizem todos os mestres espirituais que todas as portas e escolhas são boas, que todos têm o seu próprio caminho para o seu próprio destino? No entanto, uma coisa continua a incomodar-me. Enquanto eu respeito a decisão de cada um escolher a porta da sua escolha, enfurece-me e entristece-me que nem todos possam ver TODAS as portas!! Nenhum de nós pode. Como é isto uma escolha justa? Como é essa liberdade? Não é, e é por isso que todos temos aguardado esta Mudança durante tanto tempo. É conhecido como o tempo das revelações – quando tudo o que está escondido é revelado com o nosso presente de graduação sendo aumentado em vibração e consciência para todo o planeta e tudo sobre ele, abrindo-nos mais portas da realidade, percepção e escolha. Provocai isso, digo eu! Quero ver todas as portas disponíveis para nós, quero que todos vejam todas as portas disponíveis para eles! Depois, escolham de acordo com o vosso coração!
Sim, eu sei que o assunto todo deste enorme ciclo que temos estado carmicamente a atravessar tem tido a ver com experimentar certas portas e, de forma intencional, sermos cego para outras …bla,bla… mas, estamos a chegar ao final desse ciclo, certo? Assim, estou a pensar que é mais do que tempo que mais portas comecem a ser abertas para mais pessoas. Sim, eu sei que isso está a acontecer, apenas gostaria de vê-lo a acontecer muito mais depressa com muito mais gosto. Certamente que tudo está no tempo certo – mas seguramente que isso inclui os nossos próprios alarmes interiores que estão a tocar audivelmente, despertando-nos dos nossos torpores espirituais e acordando-nos para uma nova fase de acção consciente. O nosso despertar tem um propósito maior, para lá do pessoal. O nosso despertar tem um propósito colectivo, planetário, e é hora de mais de nós entrarmos no nosso propósito maior.
É verdade que tudo o que cada um de nós tem que fazer é ser o seu melhor eu verdadeiro possível e estaremos a cumprir a nossa função neste puzzle gigantesco. A mudança começa dentro e não podeis mudar ninguém, excepto vós mesmos. No entanto, é hora de todos nós expandirmos o que acreditamos ser capazes de fazer enquanto seres individuais. É hora de expandirmos o conceito de quão influentes e inspiradoras as nossas acções e pensamentos individuais podem ser. Embora não sejamos responsáveis por mudar os outros, isso só pode acontecer a partir de dentro, todos somos responsáveis por acrescentar um degrau neste despertar, à nossa própria maneira, caso nos sintamos chamados para assim o fazer.
Por isso eu quero dizer, por exemplo, se trabalhais para uma revista e continuais a receber uma intuição para escrever uma determinada história, mas estais certos de que o editor irá dizer não, não desistis antes de sequer tentardes. Montai a história e, mesmo que não conseguis publicá-la, talvez consigais algo próximo. Ponto importante, todos nós precisamos de parar automaticamente de deferir a autoridade externa e começar a seguir a nossa autonomia interior.
Por outro lado, independentemente do lado da teoria da conspiração em que estais, uma coisa está a ficar muito clara: a maioria das pessoas quer liberdade e paz e eu acredito que esse desejo colectivo vai levar-nos até lá. Alguns de nós podemos chegar lá de uma forma harmoniosa, outros de uma forma mais desafiante, mas certamente que estarmos todos unidos num desejo comum conta para alguma coisa quando se trata de cocriar um tipo diferente de futuro? Há uma história de um rapazinho positivo que ao entrar numa sala cheia de estrume sorriu amplamente, dizendo “Com toda esta ** deve haver um pónei algures!” Assim também, com toda esta coisa da Sombra pesada a intensificar-se, não somente ao nível global mas em muitas das nossas vidas pessoais, deve haver uma quantidade imensa de verdade a entrar e de Luz a criar essa Sombra!
A melhor forma de entregar todo o poder, controlo e responsabilidade pelas nossas vidas é acreditarmos em mentiras. O problema é, o que acontece se acreditámos numa verdade durante tanto tempo que a assumimos como a verdade? Como parar de acreditar numa mentira se não sabeis sequer que ela é mentira? Como podeis até decifrar o que é verdade e não o é? Pedir a alguém para “vos dizer a verdade” não vai necessariamente funcionar porque a pessoa pode estar totalmente convencida de que o que está a dizer é verdade, ainda que não o seja. Isto torna-se perigoso quando essa pessoa está numa posição de autoridade, sejam os vossos pais, professores, médicos, padres, políticos ou “líderes” ou emissor de notícias nocturnas. Nós racionalizamos “bem, esta pessoa que eu vejo como a minha autoridade, ou autoridade na matéria, disse isto, então deve ser verdade.” A menos que sejamos sortudos o suficiente para termos crescido num ambiente consciente, nós nunca aprendemos a pensar com o coração, a sentir a nossa alma, a sentir a nossa energia. Ao contrário, fomos ensinados a ignorar completamente estas coisas e a “faz o que te dizem, pára de questionar tudo, vais ter problemas com esse tipo de atitude”. Se não tivéssemos aprendido estas coisas, cedo começaríamos a ver a diferença entre a verdade e a mentira tão claramente como se uma luz de néon estivesse a piscar acima da cabeça de alguém.
Com o “Apocalipse a aproximar-se de nós como um comboio em alta velocidade (esta é uma boa altura para recordar a todos que Apocalipse significa o “levantar do véu”, “revelação”, “o que tem estado escondido para ser revelado”) estamos actualmente a experimentar um levantar dos tapetes, pessoal e colectivamente. Enquanto por um lado, neste tempo de revelação, muitas verdades estão a ser e estejam ainda por ser reveladas, por outro lado todas as mentiras que têm sido varridas para debaixo do tapete estão a aparecer como uma asfixiante tempestade de poeira. Novas mentiras que não querem que as antigas sejam reveladas estão a aparecer do nada. As velhas mentiras que haveis pensado terem morrido há muito aparecem de novo subitamente diante de vós. Crenças familiares profundamente embebidas que as vossas células possam ter transportado sem o vosso conhecimento consciente estão, provavelmente, a confrontar-vos de uma maneira ou de outra. Isso pode ser de forma flagrante e directa ou subtilmente através dos bloqueios que continuais a enfrentar que se estão agora a intensificar. Nós estamos a tornar-nos conscientes de onde ainda estamos a prender-nos às crenças/mentiras dos nossos pais ou avós, tal como “nunca conseguirás pagar isso”, não podes ter uma vida fazendo isso” volta para a realidade”, “quem pensas que és” e assim por diante.
A boa notícia é, para os que estão a começar a pensar com o coração, a sentir com as suas almas e a sentir as suas energias, tudo o que não seja verdadeiro é claro como uma campainha. Todos recebem os seus próprios sinais do corpo quando ouvem algo que é ou não é verdadeiro. Alguns de nós vivenciamos a verdade como formigas no nosso corpo, o coração a bater excitadamente e um conhecimento interior de “sim”, isto é verdade ou um inexplicável sentimento que é tão forte como saber a diferença entre um trilho de comboio estar ou não no lugar. Alguns experimentam a mentira como não tendo nenhuma energia, como a voz a dizer que está vazia ou desconectada de algo, como um nó no estômago ou uma má disposição geral ou sensação de frio. Todos são diferentes, mas todos somos iguais nisto: o corpo sabe a diferença entre algo que é verdade para vós e algo que não é. É realmente, realmente a hora de começar a escutar o corpo!
Nestes tempos de “revelações”, podemos esperar ser confrontados com verdades e mentiras maiores ou distorções da verdade. É hora de assumirmos a responsabilidade pela maneira como escolhemos responder ao que vemos e ouvimos. Precisamos de pensar duas vezes (a segunda vez com o coração, senão a primeira) antes de acreditarmos no que nos foi dito porque vem de alguém “em posição de autoridade”. Uma palavra de aviso: se escolherdes ver e talvez mesmo partilhar o que sentis que é verdade, podeis ser repudiado como louco, um teórico da conspiração ou um hippie esquerdista, tudo para inferir apenas que não possuis senso comum, sois antipatriota e não percebeis como funciona o mundo. A ironia é, podeis estar lá com um camião de provas, testemunhas factuais a apoiar o vosso caso, mas a força da “autoridade” é tal que as pessoas vão ignorar a verdade a menos que seja tornada “oficial” por alguém no “poder”.
É hora de libertarmos a nossa adição à falsa autoridade, e virarmo-nos para a nossa verdadeira autonomia. Se acreditarmos que o grande bicho-papão exterior a nós pode ameaçar as nossas vidas, também devemos acreditar que existe algo fora de nós que tem o poder de melhorar as nossas vidas. Nós somos os que temos o poder de mudarmos as nossas vidas. Somos os que vamos determinar como parecerá o nosso mundo em 2013 e para além. Como Hopi diz, Nós somos aqueles por quem temos esperado.
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© Dana Mrkich 2010. É concedida permissão para partilhar este artigo livremente na condição de que o autor seja creditado, e o URL www.danamrkick.com incluído.
Tradução: Ana Belo – anatbelo@hotmail.com
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